O Jornal Nacional, da Rede Globo, transmitiu uma matéria em fevereiro, sobre a importância da reforma previdenciária no Brasil, um dos assuntos mais relevantes atualmente uma vez que o INSS possui déficit que pode chegar em R$ 130 bilhões em 2016. Estudos comprovam que, quando a capacidade de trabalho da maioria dos brasileiros chegar ao fim, não será possível contar com a Previdência Social.

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Para que o sistema de aposentadoria funcione, ele precisa possuir a forma de uma pirâmide, ou seja, muitos jovens na base trabalhando e pagando INSS. No topo, um grupo menor de pessoas, recebendo a aposentadoria. A pirâmide brasileira está ficando com a base estreita, porque hoje, as famílias têm menos filhos. Há 30 anos, eram 4 filhos para cada brasileira, hoje são 1,8 para cada mulher. Além disso, a população está vivendo mais, fazendo com que o topo fique mais largo e a tendência é que essa proporção aumente. Com isso, a pirâmide se inverte e a arrecadação da previdência social ficará cada vez mais insuficiente para o pagamento a todos os aposentados, aumentando ainda mais o seu déficit.

As regras para aposentadoria variam para funcionários públicos, rurais e de empresas privadas. Alguns se aposentam por tempo de serviço, outros pela idade ou uma combinação dos dois critérios. Muitos especialistas defendem que se crie uma regra única, com idade mínima para todos e que ela suba conforme o aumento da expectativa de vida da população. Isso ajudaria a evitar que a pirâmide desabe.

Enquanto o déficit da Previdência Social não for sanado, a solução que vem sendo utilizada é a de transferir recursos de educação, saúde, infraestrutura, etc. penalizando toda a sociedade.

A consultoria Mercer fez um estudo da previdência no mundo. O Brasil ganhou nota C, não ficou entre os piores, mas está longe de ser o modelo ideal. O problema é a excessiva dependência da Previdência Social. Hoje somente 3 em cada 100 brasileiros, possuem previdência privada.

Uma das soluções seria aumentar o incentivo fiscal para as empresas e pessoas físicas, para que eles possam poupar e contribuir para a previdência privada. Assim, você tira a carga, de alguma forma, da previdência social, e lá na frente, tanto o indivíduo ganha com um benefício maior, quanto o país, porque esses recursos podem ser investidos no longo prazo.

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Previdência Complementar Valia

A Valia possui mais de 120 mil participantes, sendo aproximadamente 100 mil ativos e 20 assistidos (aposentados e pensionistas), o que significa que são pessoas que terão a opção de não dependerem apenas do INSS ao se aposentarem, pois poderão contar (ou já contam) com uma renda mensal proveniente dos valores de previdência depositados em sua conta na Valia.​​

Diferentemente do sistema de Previdência Social, a ren​da que será obtida através da previdência complementar fechada será resultado dos valores acumulados durante a fase ativa, que é administrado pela Valia com investimentos no mercado financeiro, buscando sempre a melhor rentabilidade possível. Dessa forma, todo o valor investido será devolvido em forma de renda, não dependendo de outros contribuintes.​