​Cenário Externo

Na Zona do Euro, a inflação recuou de 0,5% para 0,4% em julho, valor considerado muito baixo. Já o desemprego teve nova queda, passando para 11,5% no mês .  O indicador de confiança PMI subiu em julho de 52,8 para 53,8, alavancado pelo bom resultado do setor de serviços. Porém, a produção industrial está próxima da estabilidade no semestre.

Nos Estados Unidos, foram divulgados dados do PIB do segundo trimestre, com um expressivo crescimento anual de 4%. O resultado compensou a queda revisada de 2,1% nos primeiros três meses . A inflação se manteve estável em 2,1% em junho, patamar considerado bom. No entanto, a inflação PCE ainda está em 1,6%. O desemprego teve ligeira alta em julho de 6,1% para 6,2%, principalmente em função da entrada de pessoas no mercado de trabalho.

Na China, o PIB do segundo trimestre ficou em 7,5%, atingindo a meta oficial. A balança comercial apresentou forte superávit em julho, porém os dados possuem grande volatilidade. A inflação se manteve em 2,3%, nível confortável para o governo. Os indicadores de confiança PMI seguem acima de 50, mostrando crescimento econômico. No entanto, o PMI serviços está em queda enquanto o PMI indústria encontra-se em expansão.

Cenário Doméstico

A inflação de julho, medida pelo índice IPCA, apresentou variação de 0,01%, acumulando 3,76% no ano. O índice INPC foi de 0,13%, somando 3,92% em 2014. Já o índice de inflação IGP-M, divulgado durante o mês, registrou queda de 0,61%, totalizando no ano, 1,83%.

Resultados mais fracos de atividade e deterioração da confiança dos agentes econômicos trouxeram as projeções do PIB de 2014 para baixo, uma vez que limitam a perspectiva de crescimento no curto prazo. As projeções do PIB foram alteradas de 1,3% para 0,6% para 2014 e de 1,8% para 1,5% em 2015.

O IPCA de julho apresentou uma variação de 0,01%, ficando abaixo das expectativas do mercado. A inflação acumulada em 12 meses está em 6,51%. A desaceleração observada se deu pela devolução de parte das altas de serviços observadas durante a Copa. A partir de setembro essas pressões devem começar a perder força. Além do mais, há reajustes importantes nos preços dos administrados que já devem começar a ser feitos.

Com relação à Selic, na reunião do mês passado do Copom ficou decidido manter a taxa de juros em 11%, conforme previa o mercado.

Com relação ao mercado brasileiro de ações, o índice Ibovespa registrou alta em julho e fechou o mês em 5%, com 55.829 pontos.

​A cotação do dólar fechou em R$ 2,267.