Monitor de Investimento – Julho 2015

Na Zona do Euro, a inflação de junho alcançou 0,2%, enquanto o PIB apresentou uma expansão de 0,4% no primeiro trimestre. Os indicadores positivos de PMI e o avanço do índice de confiança ao maior patamar desde julho de 2011 indicam uma trajetória de recuperação. A expectativa é de um crescimento em torno de 0,4% no terceiro trimestre. A taxa de desemprego permaneceu no patamar de 11,1% em junho, enquanto o indicador de longo prazo não apresenta sinais de retração. É importante ressaltar a assimetria entre os países ao analisarmos este indicador.  A questão da Grécia ainda requer atenção dos líderes da região tendo em vista a deliberação sobre o terceiro programa de ajuda financeira a este país.

Nos Estados Unidos, o PIB do 2º trimestre avançou 2,3% na comparação com o primeiro trimestre, apresentando uma trajetória consistente de recuperação, e destacamos a revisão do resultado do primeiro de -0,2% para +0,6%. A taxa de desemprego de 5,3% em junho e os indicadores positivos provenientes do mercado de trabalho, quando observado um horizonte de longo prazo, foram ressaltados pelo FED em seu último comunicado.  Apesar desta perspectiva otimista, a autoridade monetária ainda é cautelosa em relação a inflação, pois o valor ainda encontra-se muito baixo e distante da meta estabelecida de 2%.

Na China, o PIB permaneceu em 7% no segundo trimestre. A inflação ao consumidor atingiu o resultado de 1,4% em junho. Ao observarmos a atividade econômica, as vendas de varejo avançaram 10,6% também em junho, enquanto a produção industrial atingiu 6,8%. O temor de uma desaceleração levou o Banco Central a reduzir a taxa de referência de empréstimos, bem como o compulsório bancário. Outro assunto presente foi o desempenho da Bolsa de Xangai, que dissociada da economia real, avançou 130% entre setembro/2014 e junho deste ano, quando ocorreu uma queda abrupta de cerca de 30%. O governo chinês implementou uma série de restrições, a fim de conter o avanço da queda e sua influência sobre a confiança dos agentes de mercado.  No entanto, tais medidas não impediram a queda observada no PMI industrial, atingindo 48,2, o menor desde março de 2014.

Cenário Doméstico

A inflação de julho, medida pelo índice IPCA, apresentou variação de 0,62%, acumulando 6,83% no ano. O índice INPC foi de 0,58%, somando 7,42% em 2015. Já o índice de inflação IGP-M, divulgado durante o mês, registrou alta de 0,69%, totalizando no ano, 5,05%.

Com relação à atividade econômica, segue ainda um cenário de baixa confiança dos agentes, limitando a reação da economia no curto prazo. Os apertos fiscal e monetário se caracterizam como aspectos limitantes ao desempenho deste ano. Fatores políticos também contribuem para a limitação do crescimento. Em 2015 o PIB deve retrair, ficando em -2,3%. Para 2016, as projeções apontam para uma estabilização da economia, ficando em 0,1%, e uma possível retomada deve ocorrer apenas em 2017 e 2018.

O IPCA de julho apresentou inflação de 0,62%, acima do esperado pelo mercado e do resultado do IPCA-15. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 9,56%. O maior impacto no índice foi do grupo Habitação (0,24%), refletindo a alta de energia elétrica em São Paulo. Os grupos “Artigos de Residência” e “Alimentação e Bebidas” sofreram impacto da recente depreciação cambial e da ligeira aceleração de Alimentação em Domicílio. A partir de agosto, espera-se desaceleração do índice com a saída dos impactos do reajuste de energia em SP e perda de fôlego de Alimentação no Domicílio.

O Banco Central manteve o aperto monetário, elevando a Selic, na reunião de julho, para 14,25% a.a., conforme previa o mercado. Na ata, o comitê admite que a atividade este ano ficará bem abaixo do “potencial”, devido aos dados recentes da indústria, e que o consumo já mostra sinais de arrefecimento, em linha com aumento do desemprego, queda da renda real e dados de crédito. Apesar de apresentar um tom de que não haverá mais aumento da taxa, o comitê continua vigilante, o que leva a crer que o BACEN poderá voltar a subir os juros caso alguns dados venham a piorar.

Com relação ao mercado brasileiro de ações, o índice Ibovespa registrou queda em julho e fechou o mês em -4,17%, com 50.864 pontos e um total acumulado de 1,71% no ano.

A cotação do dólar fechou julho em R$ 3,39.Na Zona do Euro, a inflação de junho alcançou 0,2%, enquanto o PIB apresentou uma expansão de 0,4% no primeiro trimestre. Os indicadores positivos de PMI e o avanço do índice de confiança ao maior patamar desde julho de 2011 indicam uma trajetória de recuperação. A expectativa é de um crescimento em torno de 0,4% no terceiro trimestre. A taxa de desemprego permaneceu no patamar de 11,1% em junho, enquanto o indicador de longo prazo não apresenta sinais de retração. É importante ressaltar a assimetria entre os países ao analisarmos este indicador.  A questão da Grécia ainda requer atenção dos líderes da região tendo em vista a deliberação sobre o terceiro programa de ajuda financeira a este país.

Nos Estados Unidos, o PIB do 2º trimestre avançou 2,3% na comparação com o primeiro trimestre, apresentando uma trajetória consistente de recuperação, e destacamos a revisão do resultado do primeiro de -0,2% para +0,6%. A taxa de desemprego de 5,3% em junho e os indicadores positivos provenientes do mercado de trabalho, quando observado um horizonte de longo prazo, foram ressaltados pelo FED em seu último comunicado.  Apesar desta perspectiva otimista, a autoridade monetária ainda é cautelosa em relação a inflação, pois o valor ainda encontra-se muito baixo e distante da meta estabelecida de 2%.

Na China, o PIB permaneceu em 7% no segundo trimestre. A inflação ao consumidor atingiu o resultado de 1,4% em junho. Ao observarmos a atividade econômica, as vendas de varejo avançaram 10,6% também em junho, enquanto a produção industrial atingiu 6,8%. O temor de uma desaceleração levou o Banco Central a reduzir a taxa de referência de empréstimos, bem como o compulsório bancário. Outro assunto presente foi o desempenho da Bolsa de Xangai, que dissociada da economia real, avançou 130% entre setembro/2014 e junho deste ano, quando ocorreu uma queda abrupta de cerca de 30%. O governo chinês implementou uma série de restrições, a fim de conter o avanço da queda e sua influência sobre a confiança dos agentes de mercado.  No entanto, tais medidas não impediram a queda observada no PMI industrial, atingindo 48,2, o menor desde março de 2014.

Cenário Doméstico

A inflação de julho, medida pelo índice IPCA, apresentou variação de 0,62%, acumulando 6,83% no ano. O índice INPC foi de 0,58%, somando 7,42% em 2015. Já o índice de inflação IGP-M, divulgado durante o mês, registrou alta de 0,69%, totalizando no ano, 5,05%.

Com relação à atividade econômica, segue ainda um cenário de baixa confiança dos agentes, limitando a reação da economia no curto prazo. Os apertos fiscal e monetário se caracterizam como aspectos limitantes ao desempenho deste ano. Fatores políticos também contribuem para a limitação do crescimento. Em 2015 o PIB deve retrair, ficando em -2,3%. Para 2016, as projeções apontam para uma estabilização da economia, ficando em 0,1%, e uma possível retomada deve ocorrer apenas em 2017 e 2018.

O IPCA de julho apresentou inflação de 0,62%, acima do esperado pelo mercado e do resultado do IPCA-15. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 9,56%. O maior impacto no índice foi do grupo Habitação (0,24%), refletindo a alta de energia elétrica em São Paulo. Os grupos “Artigos de Residência” e “Alimentação e Bebidas” sofreram impacto da recente depreciação cambial e da ligeira aceleração de Alimentação em Domicílio. A partir de agosto, espera-se desaceleração do índice com a saída dos impactos do reajuste de energia em SP e perda de fôlego de Alimentação no Domicílio.

O Banco Central manteve o aperto monetário, elevando a Selic, na reunião de julho, para 14,25% a.a., conforme previa o mercado. Na ata, o comitê admite que a atividade este ano ficará bem abaixo do “potencial”, devido aos dados recentes da indústria, e que o consumo já mostra sinais de arrefecimento, em linha com aumento do desemprego, queda da renda real e dados de crédito. Apesar de apresentar um tom de que não haverá mais aumento da taxa, o comitê continua vigilante, o que leva a crer que o BACEN poderá voltar a subir os juros caso alguns dados venham a piorar.

Com relação ao mercado brasileiro de ações, o índice Ibovespa registrou queda em julho e fechou o mês em -4,17%, com 50.864 pontos e um total acumulado de 1,71% no ano.

​​A cotação do dólar fechou julho em R$ 3,39.