​Foi realizada, no dia 01/10/2018, na sede da Aposvale do Rio de Janeiro, reunião entre representantes da Valia e da Aposvale, com a finalidade de esclarecer sobre a atual forma de distribuição de superávit do Plano de Benefício Definido (BD) e condições atuais do e Benefício Proporcional (BP) dos participantes que migraram para o plano Vale Mais.

Pela Valia participaram: Edécio Brasil, diretor – superintendente, Elisabete Teixeira, diretora de seguridade e Daniel Coelho, gerente de educação e comunicação. Pela Aposvale participaram: Regina Maria Pinto Coelho, presidente, Paulo Romeu Neto, diretor administrativo, Angela Maria Gonçalves, diretora financeira, Cláudio Rebulla, assessor da diretoria,  Sebastião da Costa Deiró, diretor regional de Itabira, João Batista Bicalho, diretor regional de Belo Horizonte, Salustiano Ardito Sanchez, diretor regional de Vitória e Rubens Correia de Freitas, diretor regional de Governador Valadares e Davi Amorim, membro do conselho da Aposvale.

Nessa oportunidade, Edécio Brasil enfatizou que a administração da Valia tem como premissa a distribuição de todo o recurso excedente, desde que não ponha em risco a continuidade do pagamento dos 25% mensais que são feitos desde 2008, uma vez que queremos manter esse pagamento pelo maior tempo possível, pois entendemos que a eventual falta desse valor pode impactar no orçamento dos participantes assistidos, premissa essa também defendida pela Aposvale.

Edécio Brasil apresentou o histórico de distribuição de superávit do plano BD, demonstrando que já foram distribuídos mais de 3 bilhões de reais, o que equivale a mais de um terço da reserva matemática. Também foi apresentado o resultado do plano até 2017 e pontos da  legislação que tratam sobre a distribuição de superávit. Ficou demonstrado mais uma vez que o pagamento mensal de 25% de superávit não tem garantia vitalícia por vários fatores, como volatilidade dos investimentos, cenário macroeconômico, longevidade, legislação, dentre outros fatores.

Foi explicado pela Diretoria da Valia que, quanto ao pedido da Aposvale de estudar a possibilidade de reduzir a reserva de pagamento dos 25% de superávit mensal, de 60 para 48 meses (ou ainda menos), tal proposta não foi aprovada na última reunião do Conselho Deliberativo, pois essa mudança aumentaria o risco de interrupção de pagamento de superávit mensal, lembrando que o cenário econômico no Brasil está bastante incerto aumentando ainda mais o risco de fazer qualquer mudança nesse momento.  Vale ressaltar que a previsão de duração do Plano BD é superior a 40 anos. Por iniciativa do conselheiro Luiz Godoy, da Aposvale, o assunto voltará à pauta do CD da Valia na reunião prevista para março.

Quanto ao Plano Vale Mais, foi enfatizado que todo resultado positivo de investimentos, desde a criação desse plano no ano 2000, já é creditado diretamente no saldo de conta do participante através da rentabilidade, e foi lembrado, especificamente no Benefício Proporcional (BP), que houve a incorporação, em 2008, de 35% de superávit sobre o valor do benefício mensal vitalício. Além disso, os assistidos que fazem jus a esse benefício contam com a garantia da principal patrocinadora frente a qualquer risco de déficit futuro.

A Valia e Aposvale continuam com a boa parceria que sempre tiveram, tendo em vista que ambas têm o objetivo de zelar pelo patrimônio dos planos administrados pela Fundação  e informam que manterão todos sempre atualizados.