O que saúde mental tem a ver com saúde financeira?

dezembro de 2021
28/12/2021 - 17:54

Ansiedade, mal estar, insônia, irritação… Estes são apenas alguns dos sintomas que uma vida financeira desestabilizada pode causar.


Embora esta associação não seja feita por muitas pessoas, saúde financeira e saúde mental andam lado a lado e influenciam uma à outra de forma complementar.


Equilíbrio que faz falta


O sistema educacional, e até mesmo a educação familiar, deixam lacunas quando o assunto é dinheiro ou patrimônio. As consequências do que podemos chamar de ‘analfabetismo financeiro’ são muitas, e vão desde o endividamento até a compulsão.


Pesquisas mostram que 57% dos divórcios no Brasil acontecem por problemas financeiros e mais de 100 horas de trabalho são perdidas por colaboradores todos os anos.


O que pensam os especialistas


Entrevistamos Vanise Zimmer, psicóloga e presidente da fintech ElasBank, que tem como propósito o empoderamento financeiro das mulheres, e Cleide Rodrigues, head de educação financeira da mesma instituição, para saber mais sobre o tema.


De acordo com Vanise Zimmer, todas as áreas da nossa vida atravessam a saúde mental, e com a área financeira não poderia ser diferente:


“Quando você vive em situações de perigo de alguma forma, ou seja, pela ausência de alimentos, pela carência de cuidados médicos, ou de saúde, tudo isso modelado pela presença ou ausência de recursos financeiros, você vai ter uma saúde mental melhor ou pior. (…) E sabemos que as finanças modelam as suas possibilidades materiais: o acesso à saúde, o acesso à educação… Então de uma maneira bem direta, a saúde mental se conecta com a saúde financeira.”


A instabilidade financeira tem causas e consequências, e pode ser agravada por conta até mesmo de distúrbios, como pontua a especialista em finanças, Cleide Rodrigues:


“Quando falamos de saúde mental, eu vejo uma preocupação atual com depressão, ansiedade, principalmente com oniomania. A oniomania é a compulsão por compras, onde o ato de comprar não é pelo objeto em si, mas com o propósito de curar essa angústia, essa dor interna. E isso pode afetar consideravelmente a saúde financeira, quando a compra não tem como objetivo a qualidade de vida, mas curar alguma dor emocional.”


A importância do planejamento para a aposentadoria


Para Vanise Zimmer, para evitar que as finanças se tornem uma sobrecarga mental, a chave é o planejamento, principalmente quando se trata dos aposentados:


“A aposentadoria é um fator de sofrimento para a população idosa, que muitas vezes não se prepara desde a juventude, e quando chega no momento de se aposentar se vê totalmente desamparada e despreparada para financiar sua autonomia. (…) Então é muito importante que pessoas nesta fase se sintam seguras e amparadas, tendo feito seu planejamento desde jovem, desde o início da sua carreira profissional.”


Planejamento como prevenção


A aposentadoria é um exemplo de como o planejamento pode fazer muito pelo bem estar mental, por isso, ele deve fazer parte de todas as fases da vida, na realização de pequenos e grandes planos.


A construção de uma reserva, o investimento para a realização de planos de médio e longo prazo, a aposentadoria complementar… Todos estes são exemplos que podem ajudá-lo a realizar sonhos de maneira mais eficiente, e também a sofrer menos impacto diante das adversidades.


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